Pseudopterígio em coelhos

Introdução

  • Definição

    O pseudopterígio nos coelhos é o crescimento progressivo da conjuntiva bulbar simetricamente e de forma centrípeta sobre a córnea, é considerada uma condição rara, idiopática e, aparentemente, única nos coelhos e acomete principalmente os coelhos anões.

  • Sinônimos

    Devido a sua etiologia desconhecida, o pseudopterígio nos coelhos apresenta diversos nomes na literatura como:

    Estenose conjuntival.


    Síndrome da oclusão corneana dos coelhos.


    Síndrome da obstrução corneana dos coelhos.


    Hiperplasia conjuntival circunferencial.


    Crescimento conjuntival aberrante.


    Hiperplasia e plicação conjuntival.


    Membrana conjuntival epicorneais.


    Oclusão membranosa pré-corneana.

  • Predisposição

    Ocorrência e espécie:

    O pseudopterígio dos coelhos é uma anormalidade rara e, aparentemente, acomete somente os coelhos e, apesar de ser visualizada em diversos coelhos, a afecção é relativamente pouco relatada em literatura.


    Racial:

    Coelho Anão:

    A raça de coelho anão (Oryctolagus cuniculi) e seus híbridos são, provavelmente, os mais predispostos a desenvolver essa síndrome da oclusão corneana dos coelhos.


    Coelho Rex (Oryctolagus cuniculus).


    Coelho Pigmeu (Brachylagus idahoensis).


    Qualquer outra raça de coelho.


    Etária:

    O pseudopterígio dos coelhos não apresenta predisposição etária.


    Sexual:

    Sugere-se que os machos sejam mais acometidos do que as fêmeas.

  • Etiologia

    Idiopático:

    A etiologia do pseudopterígio dos coelhos é idiopática, ou seja, a causa da afecção é desconhecida.


    Deficiência de limbo?:

    As células-tronco multipotente, que estão localizadas no epitélio basal do limbo, apresentam função de reserva proliferativa como fonte de novas células. Estas células do limbo atuam, também, como barreira proliferativa entre o epitélio corneano e o epitélio conjuntival, prevenindo, assim, a migração da conjuntiva em direção à superfície corneana. 

    A alteração nas células-tronco do limbo diminui a habilidade no repovoamento do epitélio corneano e permite a invasão da conjuntiva bulbar epitelial na superfície ocular. 

    A invasão da conjuntiva bulbar é chamada de conjuntivalização da córnea. 

    Não há estudos relatando se a etiologia da síndrome da oclusão corneana dos coelhos é de origem de déficit de limbo.


    Congênita?:

    Inicialmente, acreditava-se que o pseudopterígio dos coelhos era uma afecção congênita. Alguns autores sugeriram que poderia ser um simbléfaro congênito.

    Entretanto, foi identificado que o pseudopterígio dos coelhos é uma afecção adquirida idiopática e que acomete os animais adultos.


    Inflamatória?


    Imunomediada?:

    Sugere-se que ainda o pseudopterígio nos coelhos possa ser uma afecção imunomediada.


    Displasia de colágeno e trauma?:

    A literatura também propõe que a displasia de colágeno e o trauma podem ocasionar no pseudoterígio dos coelhos.

Diferenças entre o pterígio em seres humanos e o pseudopterígio em coelhos

  • Introdução

    Embora o termo pseudopterígio seja utilizado, há diferenças entre o pterígio, que significa pequena asa em grego, visualizado em seres humanos com o pseudopterígio dos coelhos.

  • Pterígio em seres humanos

    O pterígio em seres humanos é o crescimento da conjuntiva bulbar nasal ou da conjuntiva temporal em direção à córnea no qual há aderência do tecido conjuntival bulbar à córnea. Normalmente o crescimento da conjuntiva bulbar apresenta formato triangular nos casos de pterígio em seres humanos.

    O pterígio dos seres humanos é mais comum nos seres humanos da etnia negra, com mais de 20 anos de idade, que vivem em áreas tropicais ou subtropicais secas e quentes, que ficam expostos à radiação ultravioleta, que ficam expostos a poeira e que ficam expostos ao vento, que sofreram algum microtrauma ou trauma, que sofreram úlcera de córnea, que sofreram lesão química e devido a outros problemas inflamatórios.

    Alguns autores mencionam a hipersensibilidade imunológica e, em particular, a hipersensibilidade de tipo 1 como causa do pterígio dos seres humanos. Os fenômenos de hipersensibilidade levariam à produção de fatores de crescimento que seriam os responsáveis pelo desenvolvimento do pterígio. 

    Outros estudos concluem que há uma transformação inicial de células basais no limbo devido à influência da radiação ultravioleta.

    A medicina humana não sabe adequadamente a patogênese do pterígeo.


  • Diferenças entre o pterígio em seres humanos e o pseudopterígio em coelhos

    Nos casos de pseudopterígio em coelhos, não há aderência do tecido conjuntival à córnea nos casos de pseudopterígio nos coelhos, apesar de a conjuntiva permanecer anexada ao limbo. Em casos raros de pseudopterígio em coelhos, há somente pouca aderência da conjuntiva bulbar na periferia corneana

    Nenhum dos fatores que predispõe o ser humano ao pterígio predispõe os coelhos a desenvolver o pseudopterígio.

Características da afecção

Inicialmente, o pseudopterígio é unilateral, mas alguns coelhos podem desenvolver a forma bilateral dessa afecção.

(Foto: imagem fotográfica do olho de um coelho evidenciando a conjuntiva bulbar recobrindo parcialmente a córnea [Fonte: Allgoewer, 2008])

No pseudopterígio dos coelhos, o tecido conjuntival bulbar surge do limbo, cresce progressivamente e simetricamente em direção ao centro corneano de maneira centrípeta, se assemelhando a um anel, recobrindo a córnea em 360º, podendo recobrir parcialmente ou totalmente a córnea. Entretanto, não se sabe o motivo do qual a conjuntiva cresce de forma centrípeta nos casos de pseudopterígio dos coelhos.

A conjuntiva bulbar permanece aderida ao limbo enquanto a porção central se movimenta livremente.

(Foto: imagem fotográfica do olho de um coelho evidenciando a conjuntiva bulbar recobrindo quase totalmente a superfície corneana de forma centrípeta e simétrica [Williams, 2013])

O tecido conjuntival bulbar do pseudopteríegio é fino, não se adere à conjuntiva palpebral, não se adere à córnea e não penetra nas camadas superficiais da córnea. Entretanto, em casos raros de pseudopterígio dos coelhos, há somente uma adesão focal do tecido conjuntival na periferia corneana.

Apesar do pseudopterígio se assemelhar ao quadro de simbléfaro, o simbléfaro é definido como a aderência das conjuntivas com as pálpebras e/ou com a córnea.

(Foto: imagem fotográfica do olho de um coelho ilustrando que a conjuntiva bulbar não se adere à superfície corneana. Notar que a cânula (setas) é facilmente introduzida entre a fina conjuntiva bulbar e a superfície corneana [Fonte: Kim, 2013])

Diagnóstico

  • Exame clínico geral

    Normalmente ao exame clínico do paciente com essa afecção, o paciente está em bom estado geral, se alimentando, ingerindo água, defecando e urinando normalmente.

    Entretanto, ocasionalmente o coelho com pseudopterígio pode apresentar desconforto e alteração de comportamento.

  • Exame clínico oftálmico

    Visualização do crescimento da conjuntiva bulbar ao centro da córnea:

    A apresentação clínica da lesão ocasionada pelo pseudopterígio dos coelhos, ou seja, o tecido conjuntival bulbar crescendo progressivamente e simetricamente em direção ao centro da córnea é patognomônica.


    Sem secreção ocular significativa.


    Conjuntiva aparentemente sem alterações:

    Normalmente a conjuntivite não está presente ou é uma conjuntivite leve nos pacientes que apresentam essa afecção.


    Ausência ou mínimo sintoma de desconforto ocular:

    Os sinais de dor, irritação ou inflamação são mínimos ou estão ausentes no pseudopterígio dos coelhos. 


    Edema de córnea:

    O edema corneano pode estar presente no local onde há a abertura conjuntival bulbar central corneana, mas não há a presença de úlcera corneana visualizada, inclusive, com o teste de fluoresceína. 


    Sem alterações nas demais estruturas oculares:

    Não existem relatos de acometimento da íris, cristalino e retina/coróide em pacientes com pseudopterígio.


    Reflexo pupilar fotomotor e reflexo de ofuscamento:

    O reflexo pupilar fotomotor pode ser realizado mesmo através da conjuntiva que está encobrindo a córnea e normalmente esse exame está normal nos casos de pseudopterígio dos coelhos, assim como o teste de ofuscamento.


    Resposta de piscar à ameaça:

    Apesar de a resposta de piscar à ameaça nem sempre estar presente nos coelhos, normalmente a visão está normal nos casos de pseudopterígio dos coelhos. 

    Entretanto, essa afecção pode ocasionar déficit visual ou cegueira caso houver tecido conjuntival recobrindo grande parte da córnea e, inclusive, houver recobrimento parcial ou total do eixo pupilar.

  • Teste de Schirmer

    Não há alteração no teste lacrimal de Schirmer nos coelhos com pseudopterígio.

  • Fundoscopia

    Não são todas as vezes que é possível realizar a fundoscopia nos casos de pseudopterígio dos coelhos devido à presença da membrana conjuntival que pode estar encobrindo o eixo pupilar, mas, caso for possível realizar, não existem relatos de alterações relacionadas à fundoscopia.

  • Cultura bacteriana

    O resultado do exame de cultura microbiológico dos pacientes com essa afecção é negativo para Mycoplasma sp., Chlamydia sp. e Pasteurella sp.

  • Exame histopatológico

    Aspecto papilar:

    Ao exame histopatológico do pseudopterígio dos coelhos, o tecido conjuntival bulbar apresenta aspecto papilar e há mínima evidência de inflamação ou edema, mas há hiperplasia do epitélio corneano e do epitélio conjuntival.

    (Foto: imagem histopatológica ilustrando o crescimento da conjuntiva bulbar simétrica em direção ao centro da córnea sem ocasionar aderência à córnea (setas) dos coelhos com pseudopterígio [Fonte: Katsuta, 2008])


    Moderado infiltrado linfocítico-plasmocítico:

    Ainda, segundo a literatura, há a presença de um moderado infiltrado celular linfocítico-plasmocítico, mas esse achado não é considerado relevante.


    Células ricas em actina:

    Raramente, células ricas em actina, que são morfologicamente similares às células da musculatura lisa, são observadas ao exame histopatológico dessa afecção.


    Colágeno:

    Há a presença de uma maior quantidade de colágeno focal ao exame histopatológico dessa afecção e, devido a esse achado, acredita-se que a causa dessa afecção seja displasia de colágeno.


    Leucócitos:

    Em algumas áreas abaixo do epitélio do tecido conjuntival bulbar, há neutrófilos, plasmócitos e linfócitos. Na avaliação histopatológica do estroma do tecido conjuntival acometido, há a presença de macrófagos e alguns raros linfócitos.

Diagnósticos diferenciais

  • Ceratite

    Diferentemente da síndrome da oclusão corneana no qual não há aderência da conjuntiva à córnea ou há somente aderência na periferia corneana, a conjuntiva está aderida à córnea nos casos de ceratite.

  • Conjuntivite

    (Foto: imagem fotográfica do olho de um coelho ilustrando um quadro de conjuntivite proliferativa em coelhos. Notar a aderência da conjuntiva bulbar à superfície corneana nos casos de conjuntivite nos coelhos [Fonte: Williams, 2008])

  • Úlcera de córnea vascularizada


  • Hemorragia intraocular


  • Prolapso da terceira pálpebra


Tratamento

  • Objetivo

    O objetivo do tratamento é prevenir ou reverter o prejuízo visual ocasionado pela obstrução pupilar promovido pelo tecido conjuntival bulbar que está sobre a córnea, evitar lesões corneanas e melhorar a qualidade visual.

  • Possibilidades terapêuticas

    O tratamento do pseudopterígio dos coelhos, dependendo da gravidade do quadro, pode não ser realizado, pode ser realizado através de medicamentos e/ou pode ser realizado através de procedimento cirúrgico.

  • Sem tratamento

    Nos casos leves de pseudopterígio dos coelhos no qual somente há acometimento unilateral, as alterações somente estão próximas ao limbo e não há comprometimento visual, pode-se deixar o animal sem tratamento, pois essa afecção não é dolorosa e normalmente não há déficit visual importante ou cegueira. Nem sempre é necessário realizar o tratamento dessa afecção.

    Entretanto, caso não for realizado nenhum tratamento para o pseudopterígio dos coelhos leve, há a possibilidade de a conjuntiva bulbar continuar crescendo em direção ao eixo pupilar e ocasionar déficit visual ou, inclusive, cegueira.

Tratamento clínico

  • Quando realizar?

    Caso o procedimento cirúrgico não for possível de ser realizado, para evitar recidiva da afecção e/ou somente houver a formação de um tecido conjuntival periférico ao limbo e não houver acometimento visual, pode-se realizar o tratamento clínico.

  • Imunomoduladores

    Por que utilizar?:

    Como há a probabilidade do pseudopterígio dos coelhos ser uma afecção imunomediada, o tratamento clínico realizado com ciclosporina, mitomicina C ou anti-inflamatório esteroidal, por exemplo, pode diminuir a recidiva da afecção. 


    Efeitos colaterais:

    O tratamento tópico e/ou sistêmico com essas medicações pode ocasionar imunossupressão sistêmica e, por essa razão, deve ser realizado com cautela.


    Medicamentos:

    Tacrolimus 0,02% colírio.


    Ciclosporina:

    Apesar de nenhum dos fatores que predispõem os seres humanos ao pterígio predispor os coelhos a desenvolverem o pseudopterígio, a eficácia do tratamento com ciclosporina pode ser uma prova de que há um papel atribuído aos fatores imunes no pseudopterígio dos coelhos.

    A ciclosporina não remove a conjuntiva que está sobre a córnea, mas diminui a velocidade de progressão.

  • Antibióticos tópicos?

    O uso de antibióticos tópicos não melhora a condição do pseudopterígio dos coelhos.

Tratamento cirúrgico

Nos casos de pseudopterígio dos coelhos severa no qual há déficit visual bilateral, o tratamento cirúrgico está indicado para o tratamento dessa afecção.

Somente o tratamento cirúrgico pode remover a conjuntiva que cresceu em direção ao centro da córnea.

Para realizar o tratamento cirúrgico, o paciente precisa ser submetido à anestesia geral e anestesia tópica.

A simples remoção cirúrgica do tecido conjuntival presente sobre a córnea faz com que, posteriormente, a afecção recidive rapidamente, ou seja, o tecido conjuntival bulbar se forma rapidamente sobre a córnea posteriormente a essa remoção cirúrgica.

Incisão radial:

O tratamento cirúrgico se inicia elevando a conjuntiva bulbar que está sobre a córnea e é realizada 6 incisões radiais no anel conjuntival formado até o limbo para dividi-lo.

Como a conjuntiva é bastante vascularizada, haverá uma hemorragia conjuntival significante, mas essa hemorragia conjuntival é contida através de uma leve pressão local e, também, será reduzida com a sutura da conjuntiva na esclera.

(Foto: ilustração da Incisão radial [Fonte: Allgower, 2008])


Sutura:

A sutura do tecido conjuntival bulbar incisado deve ser realizada na conjuntiva bulbar e na esclera aproximadamente 2 mm de distancia do limbo com fio de sutura absorvível vicryl 6-0.

O padrão de sutura utilizado nesses casos pode ser o Lembert. Pode ser realizado 8 suturas Lembert simples e, posteriormente, realizar um Lembert contínuo ao redor da circunferência do limbo. O ponto de ancoragem da sutura deve ser realizada na episclera.

Há algumas literaturas não indicam realizar sutura, pois a sutura é um corpo estranho que pode ocasionar úlcera de córnea.


Ceratectomia superficial:

Caso houver aderência focal do tecido conjuntival bulbar na córnea periférica, pode ser necessário realizar ceratectomia superficial.

Incisão radial:

Realiza-se 3 incisões radiais da borda da conjuntiva que está sobre a córnea até a região do limbo. A realização de somente 3 incisões radiais ocasiona em porções maiores, alivia a tensão das bordas de incisão para sutura e permite manipulação mais prática e ágil.

Após essa incisão, é realizada a incisão total da conjuntiva por toda a circunferência e rente ao limbo.


Sutura:

O padrão de sutura utilizado é em Lembert e é realizada em toda a margem distal da conjuntiva bulbar.

Corticosteroide subconjuntival:

Pode-se realizar uma aplicação subconjuntival de corticosteroide, mais especificamente a dexametasona 0,1%.


Corticosteróide associado à antibióticoterapia tópica:

Como tratamento pós-operatório, recomenda-se utilizar tratamento tópico de corticosteroide associado a um antibiótico de amplo espectro 3 a 4 vezes por dia por 10 a 21 dias.


Tacrolimus 0,02% colírio.


Ciclosporina tópica:

Outro medicamento utilizado no pós-operatório é a ciclosporina tópica devido à possibilidade de diminuir a incidência de recidivas do quadro de pseudopterígio dos coelhos.

A frequência de administração da ciclosporina tópica no pós-operatório é a cada 12 horas.

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Atualizado em: 14/03/2024